Curso de Guitarra - Aula 4


Olá Adoradores...

Passando rapidinho para postar a 4ª aula da série, "Curso de Guitarra".
Estou muito feliz, tenho recebido muitas visitas, mas ainda fico aguardando os comentários, só hoje tivemos cerca de 50 visitas, e nenhum comentário, estamos aqui para ajudar a todos que querem melhorar seus estudos então
Aproveite as dicas e não esqueça do seu comentário!

Fique com Deus!

Capítulo 6: A Arte de Solar

Ao contrário do que muitos pensam, solar exige muita técnica e um conhecimento profundo de escalas musicais, A maioria dos solos são compostos baseados em escalas musicais, fazendo as adaptações adequadas, por isso, nesta quero deixar a sua disposição as escalas mais conhecidas para lhe auxiliarem a melhor desenvolver um solo, e que além da guitarra é muito usado no violão e ainda pode ser feito no baixo, dependendo do modelo.

Obs.: A escala é executada da seguinte forma:

1. De baixo do braço para cima.
2. Da sexta corda para primeira.
3. Ou seja, faça todas as notas de uma corda de cada vez, assim:
faça todas as notas da Sexta corda, depois da Quinta e assim por diante! No sentido de baixo para cima e volte pelo mesmo caminho !

Obs.: Você não é obrigado a seguir rigorosamente a escala, pode também tocar somente as notas que lhe convém e até pular de uma corda para outra, conforme você achar melhor !

Existem técnicas que quando executadas nos dão uma similação de efeitos sonoros, que podem ser usados para dar mais brilho e vida na música, os mais conhecidos são:

1. LICK quando se tira 2 ou mais notas de uma única palhetada.
2. BAND quando se faz uma nota em uma casa e puxa uma nota um tom mais alto puxando a corda.
3. BAND INVERSO quando se faz uma nota em uma casa com a corda já puxada, depois você deixará de esticá-la. 4. TWO-HAND deixar o indicador pressionando uma casa e fazer um revezamento com o anular da mesma mão e o dedo médio da mão direita, esse método é usado na guitarra e no baixo.
5. HARMÔNICO é executado nas 5a, 7a e 12a casas, encostando de leve o dedo na corda, nas casas já mencionadas.
6. SOLO é executado tocando apenas uma corda de cada vez, como na guitarra.
7. FISICATTO é muito semelhante ao harmônico, só que é feito em qualquer casa, encostando a mão direita de leve nas cordas, mas o som não é tão claro, OBS: esse é um arranjo de guitarra!
8. FEED BACK é um arranjo usado em guitarras, mas pode ser usado em alguns modelos de violão, segure a palheta de forma que quando você tocar o polegar direito toque de leve na corda para causar o efeito de grito!
9. SLIDE é feito a nota em uma casa e puxamos uma outra nota na mesma corda em uma casa diferente arrastando o dedo para cima.
10. SLIDE INVERSO é feito a nota em uma casa e puxamos uma outra nota na mesma corda em uma casa diferente arrastando o dedo para baixo.
11. LIGADO é feito em uma das cordas tocando uma nota qualquer, depois você irá tirar duas ou mais notas alternando os dedos sem palhetar o instrumento.

Capítulo 7: A Tablatura

A tablatura nada mais é do que um método gráfico de escrita musical bastante antigo. Com o aparecimento dos primeiros instrumentos de cordas este método foi logo adoptado devido ao seu carácter extremamente prático e intuitivo. Na realidade, aprende-se a ler tablatura muito depressa. Este método é bastante mais simples e directo que a pauta. Porém, há algumas graves desvantagens no uso exclusivo da tablatura.

Historicamente, a tablatura foi posta de parte como mecanismo de escrita musical para instrumentos de cordas pois não conseguia fornecer adequadamente toda a informação como consegue uma pauta. Ao nível da música erudita, a pauta é usada para quase todos os instrumentos, e salvo algumas diferenças na notação auxiliar, uma pauta é sempre uma pauta, quer seja para piano, guitarra ou violino. Depois, o executor de cada instrumento, lendo a pauta, aplica a informação nela contida ao seu caso particular. Porquê então a tablatura? Porque é simples, prática e sobretudo, porque é fácil de colocar em suporte informático. Como a tablatura apenas necessita de símbolos simples como letras, traços e números, pode ser escrita facilmente num computador e colocada como texto normal na Internet, onde todos podem lê-la e interpretá-la facilmente. É extremamente difícl colocar uma pauta na Internet, pois é sempre necessário um programa para interpretar os símbolos como colcheias, claves, entre outros.

Assim, com o aparecimento da informática, e sobretudo da Internet, a tablatura foi recuperada como mecanismo de escrita musical. Hoje em dia, na Internet, acha-se sobretudo tablaturas não clássicas, ou seja, de solos de guitarra eléctrica ou dedidlhados de guitarra acústica. É raro alguém dar-se ao trabalho de transcrever pautas para tablatura. Porém, há grandes vantagens em o fazer. A maior é a de divulgar ao principiante o fascínio da música erudita para guitarra, pois a tablatura é bem mais simples de ler, e é raro o principiante que se aventura na pauta. É, contudo, mais fácil para alguém que já consegue tocar algumas peças de guitarra clássica em tablatura, "fazer o salto" para a leitura da pauta. Mas para a maioria das pessoas o verdadeiro objectivo a alcançar é o de conseguir ler a tablatura para poder tocar "aquele solo", ou o início "daquela música". Com este texto, será, penso eu, possível aprender a ler e a escrever tablatura sem muito esforço.

A Tablatura na Prática:

A tablatura pretende representar uma progressão musical descrevendo o que deverá ser tocado em cada corda. Há seis linhas, uma para cada corda, sendo a primeira linha a correspondente à corda mais aguda, o Mi agudo (e), e sendo a última linha a do Mi grave (E). Entre estas encontram-se as correspondentes às outras cordas (B, G, D e A). Abaixo está um exemplo de uma tablatura vazia:

e|----------------------------------------------
B|----------------------------------------------
G|----------------------------------------------
D|----------------------------------------------
A|----------------------------------------------
E|----------------------------------------------

Tipicamente, usa-se para desenhar cada corda o símbolo - repetido várias vezes até ao fim da linha. Há que ter especial cuidado para não escrever linhas demasiado longas, pois alguns computadores irão cortá-las e colocá-las na linha seguinte, o que arruina por completo a tablatura, tornando-a ilegível. Primeira lição: não usar linhas demasiado longas quando se escreve tablatura.

No exemplo de tablatura dado acima, as cordas deverão encontrar-se afinadas normalmente, na afinação já explicada na segunda lição. Isto porque foram usadas para identificar as cordas as letras eBGDAE. Note-se que o primeiro e foi escrito em minúsculas. Isto deverá ser feito para ajudar a diferenciar as duas cordas Mi. O e minúsculo indica a corda Mi aguda e o E maiúsculo indica a corda Mi grave. Contudo, muitas tablaturas não têm esta diferenciação, e então, temos que nos socorrer do facto de que a primeira corda é sempre (ou deverá ser sempre) a mais aguda. Note-se que outras afinações poderão ser indicadas. A letra no início de cada linha de tablatura indica que nota deverá produzir a corda correspondente quando tocada solta. Isto é importante, pois algumas músicas exigem afinações diferentes da normal (eBGDAE).

Ao longo de cada linha irão ser escritas as notas que deverão ser tocadas na corda correspondente. O sentido esquerda->direita na leitura da tablatura significa o avançar do tempo. Neste aspecto, a tablatura é similar à pauta. As notas são representadas por um número que indica que divisão pisar, ou seja, antes de que trasto é que se deve colocar o dedo. Qual dedo? A tablatura não indica (normalmente) que dedo deve ser usado, tanto na mão esquerda para pisar as cordas como na mão direita para fazê-las vibrar. Outro defeito da tablatura. Mas geralmente a escolha do dedo é deixada ao critério do leitor. Veja-se um exemplo:

e|-0-2-4-5-4-2-0---------------------------------
B|---------------4-2-0-2-4-5---------------------
G|-----------------------------------------------
D|-----------------------------------------------
A|-----------------------------------------------
E|-----------------------------------------------

O número 0 indica que se deve tocar a corda solta. Um 2 significa pisar a corda respectiva na segunda divisão, ou seja, antes do segundo trasto metálico, e por diante. Foi colocado um traço de intervalo entre cada nota para informar que as notas deverão ser todas tocadas com o mesmo intervalo temporal entre elas. Mas um traço representa quanto tempo?
É esse o maior problema da tablatura: representar os intervalos de tempo e a duração das notas. Há pelo menos três métodos. O mais usado é o de dosear os traços de intervalo de modo a dar ao leitor a noção da distância temporal. Por exemplo, alterando um pouco a tablatura anterior:

e|-0-2-4-5-4-2-0---------------------------------
B|---------------4-2---0--2--4--5----------------
G|-----------------------------------------------
D|-----------------------------------------------
A|-----------------------------------------------
E|-----------------------------------------------

Agora, sabemos que até ao primeiro 2 na corda Si (B) temos que dar sempre um dado intervalo igual entre cada nota. Após este 2 (que é um Dó sustenido, C#, como já deverá ser sabido!), há que fazer uma pausa de duração tripla da usada anteriormente entre as notas. Depois, toca-se a corda B solta (o símbolo 0 que vem a seguir aos três traços) e tocam-se as notas seguintes, mas agora com um intervalo entre elas duplo do usado inicialmente, devido ao uso de dois traços. Assim, consegue-se dar uma noção de relação entre os intervalos na mesma música, mas continuamos sem saber quanto tempo decorre em cada intervalo.

Infelizmente, este é um problema que fica geralmente por resolver. Dá tanto trabalho dosear os traços e escrever a tablatura que quase todos ficam por aqui em relação ao tempo da música. Contudo, há mais métodos, sendo um deles bastante bom, e que consiste em escrever por cima da tablatura uma linha separada com informação sobre o tipo de nota: mínima, semínima, colcheia, etc. Como não há notação definida sobre este método, o melhor é confiar na pessoa que escreveu a tablatura e esperar que ela tenha incluido alguma informação deste tipo com uma legenda para ajudar.

Normalmente, a notação temporal numa tablatura é feita por simples dosear dos traços de intervalo. Assim, é óbvio que é bem mais fácil ler uma tablatura de uma música conhecida do que tentar ler uma de algo que nunca se ouviu. O objectivo principal da tablatura como ela é usada na Internet é precisamente o de informar como se deve tocar alguma música conhecida. Encontrar música erudita para guitarra na Internet não é fácil, sobretudo porque não é simples fazer passar ao leitor o ritmo de uma música desconhecida usando apenas tablatura.

0 comentários:

Postar um comentário

Seu Comentário é sempre Bem Vindo.
Comente, Opine, Se Expresse! Esse espaço é seu.
Os comentários serão moderados e respondidos.
Se quiser contato via email utilize o Formulário de Contato